Saci Expererience

Óleo sobre tela, 2025
40 x 30 cm
R$ 490,00_____Adicionar ao carrinho

Um encontro improvável entre o mito brasileiro e o ícone do rock mundial. Saci Expererience convoca o riso travesso do folclore e o transe do palco: um Saci em vermelho incandescente, mãos erguidas como maestro do fogo, pulsa em pinceladas vivas que lembram um solo elétrico — assumindo o espírito de Jimi Hendrix incendiando não a guitarra, mas o próprio cachimbo. O amuleto com ponto riscado ecoa a força das folhas e dos ventos. A obra mistura cores quentes, gestos de transe e o humor sutil que atravessa o imaginário de Leo DuLac. Entre fumaça, ritmo e labaredas, a figura gira o mundo — e nos gira junto.

Obra original assinada pelo artista frente e verso, já montada em chassis de madeira. Caso deseje moldura, entre em contato.
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Há quem diga que o Saci é um espírito brincalhão, um redemoinho de risadas e fumaça. Há quem veja nele um músico do invisível, rodopiando ao som do vento.

Nesta pintura, o Saci aparece como um condutor de energia: corpo em brasa, gorro vermelho amplo, riso aberto e mãos que invocam a chama. O gesto pictórico é decidido, quase percussivo — camadas de óleo sobre tela criam um vórtice de ocres e vermelhos, como se a própria mata respirasse ao redor. O amuleto central — um ponto riscado inspirado na folha de fumo — insinua proteção, cura e feitiço de passagem.

O campo cromático quente aproxima a obra de uma psicodelia à brasileira, onde o folclore encontra ecos de palco e de improviso musical, dialogando explicitamente com o imaginário do rock dos anos 60: a chama à frente do Saci remete ao gesto ritual de Jimi Hendrix incendiando a guitarra, cena-matriz da psicodelia e da performance como sacrifício e renascimento. Aqui, o folclore brasileiro encontra essa liturgia elétrica — há algo de “solo” aqui: a chama como guitarra, o corpo como bateria, o espaço como câmara de reverberação. O Saci ritma o fogo, e o fogo ritma o olhar. Essa fricção entre mito e performance produz uma presença contemporânea, híbrida, que conversa com a arte contemporânea brasileira e sua vocação para reinventar símbolos.

A figura não é ilustrativa; é um estado. O contorno vibra, o fundo se turbilhona, e o vermelho — cor de perigo e alegria — vira mantra visual. O humor do título, trocadilho intencional com “Pererê”, reforça o tom de bruxaria brincante: Saci Expererience é rito e espetáculo, devoção e deboche, pintura que quer ser canção.

Como objeto, a tela preserva a franqueza do pincel, marcas de mistura e transparências que deixam ver o percurso da mão do artista. Essa fisicalidade, somada à iconografia popular, aproxima o trabalho de uma linhagem que valoriza gesto, matéria e mito — do ateliê à roda, do quintal ao palco. Em síntese: uma peça de pintura figurativa que amplia o repertório do Saci para o século XXI.

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